Fabiana Araújo
Atenção, como se trata do segundo livro da série essa resenha pode ter um ou outro spoiler do livro anterior!
“ (...) Todo ano, desde a primeira Purificação havia mais de trinta anos, o Rei enviava a Guarda e o Clã às ruas da cidade para limpá-las dos ‘vagabundos e maus elementos’. O propósito, ou assim alegava o Rei, era tornar as ruas mais seguras, retirando delas os pequenos ladrões. Na verdade, os Ladrões mal eram perturbados com o evento, já que possuíam formas próprias de sair e entrar na cidade. Apenas os pobres, os sem-teto, eram confinados nas favelas. E, no caso de sua família um ano atrás, aqueles que alugavam quartos em abrigos ‘lotados e inseguros’. Sonea ficara tão enraivecida aquele dia que se juntara a uma gangue de jovens que apedrejara os magos, ocasião em que liberara seu poder pela primeira vez.” Pág 213
Sonea agora é uma aprendiz. Ela aprenderá como ser uma Maga, como lidar com seus poderes e como controlá-los. Porém, essa não vai ser uma trajetória tranqüila. Não depois de ter visto um dos magos praticando uma magia proibida pelo Clã. Além de guardar esse segredo, Sonea terá de lidar com os outros aprendizes. Eles não aprovam o fato de uma favelada se tornar uma maga e vão fazer de tudo para que ela desista.