domingo, 29 de novembro de 2020

Lemos na Fábrica: Outubro 2020

Olá! Esse post está atrasadíssimo por motivos de mês super ocupado! Queria ter mais desculpas além dessa, mas é a verdade. Sem mais delongas, vamos ver minhas leituras maravilhosas de Outubro?


"O retrato de Dorian Gray", Oscar Wilde: Li para o clube do livro O retrato de Dorian Gray e gostei muito do debate que fizemos sobre a leitura. O livro do Oscar Wilde consegue despertar muitas questões e conversamos bastante sobre a influência do Henry sobre o Dorian e se ele somente despertou algo que o Dorian já era ou se mudou realmente sua personalidade. Também questionamos se seus arrependimentos eram sinceros ou só uma forma de se isentar da culpa

domingo, 22 de novembro de 2020

RESENHA: Amor & Sorte

Addie está visitando a Irlanda com a família e tentando aproveitar a paisagem verdejante para não pensar em seu coração partido. Porque, assim que voltar aos Estados Unidos, ela vai ter que enfrentar as consequências do fim terrível de seu romance de verão. Até lá, só quer relaxar enquanto os pais não descobrem o que aconteceu. Mas Ian, seu irmão mais velho, sabe de tudo e não a deixa em paz. Agora os dois, que sempre foram próximos, não param de brigar.
Tudo muda quando Addie descobre que Ian também está guardando segredos. Depois de uma série de imprevistos, em vez de ir visitar Lina, sua melhor amiga, na Itália, Addie se junta ao irmão em uma inesperada viagem de carro. O motorista é Rowan, um irlandês simpático (e bonitinho) que dirige, feito um louco, uma lata-velha apelidada de Trevo.
Nessas circunstâncias nada favoráveis, Addie conta apenas com um guia de viagem roubado da biblioteca do hotel, Irlanda para corações partidos, e torce para que os conselhos do livro realmente funcionem. Se a Ilha Esmeralda der tanta sorte quanto dizem, talvez ela consiga fazer as pazes com o irmão e, quem sabe, se apaixonar de novo.
Em Amor & sorte, vamos ter mais um gostinho do universo de Amor & gelato, dessa vez em uma viagem pelas belezas naturais e pelos pontos turísticos da Irlanda. O aguardado segundo livro de Jenna Evans Welch é uma história encantadora sobre família, amizade e a jornada para se recuperar de uma desilusão amorosa.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

RESENHA: O olho mais azul

Uma tentativa de dramatizar a opressão que o preconceito racial pode causar na mais vulnerável das criaturas: uma menina negra. 
Considerado um dos livros mais impactantes de Toni Morrison, o primeiro romance da autora conta a história de Pecola Breedlove, uma menina negra que sonha com uma beleza diferente da sua. Negligenciada pelos adultos e maltratada por outras crianças por conta da pele muito escura e do cabelo muito crespo, ela deseja mais do que tudo ter olhos azuis como os das mulheres brancas — e a paz que isso lhe traria. Mas, quando a vida de Pecola começa a desmoronar, ela precisa aprender a encarar seu corpo de outra forma. 
Poderosa reflexão sobre raça, classe social e gênero, O olho mais azul é um livro atemporal e necessário.

Meu segundo contato com algo escrito ela Toni Morrison é também seu livro de estreia e o primeiro romance da autora que li. Fiquei tocada pelo enredo que encontrei, mas sei não ter a competência necessária para tratar do assunto com mais profundidade, porém vou tentar o meu melhor para passar meus sentimentos sobre a leitura. 

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Assistimos na Fábrica: Outubro 2020

Olá! O Assistimos na Fábrica de Outubro está repleto de despedidas. E uma me doeu bastante dar adeus porque me tocou muito! E lembro que é só clicar no nome do drama que você é direcionado para a sinopse, ok?


Do you like Brahms? (drama coreano 2020): Nem sei o que falar. Esse drama me conquistou de uma forma que não sei expressar. O caminho foi doloroso e bonito, mas cheio de momentos reais, sentimentais e de crescimento. Ter talento, buscar um sonho, mas também saber quando é hora de desistir e buscar outro, de pensar um pouco em si mesmo para depois ser melhor para quem está ao seu lado. Foram muitas lições as que aprendi com Song Ah e Joon Young. As atuações de Park Eun Bin e Kim Min Jae foram incríveis e em determinado momento dos últimos episódios conseguimos perceber o quanto se dedicaram para interpretar os dois músicos. Os olhares, as expressões, todo o gestual dos atores só enriqueciam o drama. O roteirista conseguiu dar ritmo e emoção durante todos os 16 episódios, a fotografia era linda e a trilha sonora foi feita sob medida. Mas o maior trunfo ainda é a identificação dos telespectadores com a situação dos protagonistas, me vi muito nas atitudes dos dois. Fico feliz por ter passado esses dois meses acompanhando Chae Song Ah e Park Joon Young, mas triste por me despedir.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

SORTEIO: Cartas para Martin + resultado Outubro


Olá! 

Como estão vocês? O livro sorteado desse mês será , Cartas para Martin da Nic Stone! Vocês podem conferir a resenha aqui. Para participar é só seguir as regras e o formulário abaixo:

terça-feira, 3 de novembro de 2020

RESENHA: Cartas para Martin

Justyce McAllister é um garoto de dezessete anos com um futuro brilhante pela frente. É um dos melhores alunos de uma prestigiada escola de Atlanta, tem uma mãe amorosa e um melhor amigo incrível. No entanto, um episódio de violência policial traz à tona que a distância entre ele e seu futuro é quase um abismo. Porque Justyce McAllister é negro, e isso significa que, muitas vezes, é julgado pela cor de sua pele.
Ao ser agredido e detido injustamente, o olhar de Justyce desperta para um novo mundo, um lugar solitário em uma sociedade que insiste em vê-lo como ameaça ou como promessa de fracasso. Ele se dá conta, então, de que não pode mais fingir que não tem nada errado e decide iniciar um projeto: escrever cartas para Martin Luther King Jr., um dos mais importantes ativistas políticos pelos direitos dos negros, símbolo da luta contra a segregação racial nos Estados Unidos, morto em 1968.
Ao tentar aplicar os ensinamentos de Luther King em sua vida, Justyce começa a trilhar um caminho para entender não só como deve reagir diante das injustiças, mas que tipo de pessoa ele quer ser. Em meio a questões familiares, desentendimentos com os amigos e complicações da vida amorosa, nas cartas ele expõe suas dúvidas, sua angústia, sua revolta e a percepção clara de que a sociedade não é tão igualitária quanto deveria.
No livro de estreia de Nic Stone, vemos Justyce passar pelos desafios da adolescência, amadurecer e encarar o racismo que tanto afeta sua existência. Comovente e extremamente necessário, Cartas para Martin é um relato sobre ser um jovem negro e sobre o direito inalienável de existir. Um livro impossível de ignorar.

#BingoLitNegra 2020


Olá! Resolvi participar do #BingoLitNegra! O evento é sediado pela Resistência Afroliterária

Esse ano me comprometi em ler mais LeituraPreta e estava seguindo com meu plano, mas achei muito bom ter o incentivo do bingo! Na imagem acima vocês podem ver que escolhi uma diagonal para minha leitura, então separei alguns livros que estavam na minha lista: