sexta-feira, 28 de maio de 2021

Lemos na Fábrica: Abril 2021

Abril foi mais um mês que consegui ler bastante e fiquei feliz com tudo que escolhi como leitura. Não é comum gostar de tudo que leio, então só posso estar surpresa.


"O menino que se alimentava de pesadelos (It´s okay to not be okay - Livros 01)", Jo Yong e Jam San: O menino que se alimentava de pesadelos é um livro sensível sobre como todas as nossas experiências são necessárias para aproveitarmos nossos momentos de felicidade e amadurecemos. As ilustrações são lindas, o traço é maravilhoso e combina muito bem com a mensagem. Fiquei muito feliz da Intrínseca ter lançado pois queria desde que assisti o drama It's okay to not be okay. Resenha aqui.

domingo, 23 de maio de 2021

RESENHA: Bruxa Akata (Akata Witch #01)

Carinhosamente apelidado de Harry Potter nigeriano, Bruxa Akata tece uma trama de magia e mistério, repleta de mitologia africana. Uma história de amizade, superação e sobre como achar seu lugar no mundo.
Sunny tem 12 anos e sempre viveu na fronteira entre dois mundos. Filha de nigerianos, nasceu nos Estados Unidos e é albina. Uma pária, incapaz de passar despercebida. O sol é seu inimigo. Castiga a pele e a expõe aos olhares curiosos. Parece não haver lugar onde ela se encaixe. É sob a lua que a menina se solta, jogando futebol com os irmãos. E então ela descobre algo incrível – na realidade, ela é uma pessoa-leopardo em um mundo de ovelhas. Sunny é alguém com um talento mágico latente, é uma agente livre. Uma pessoa com poderes que nasceu de pais comuns.
Logo ela se torna parte de um quarteto de estudantes mágicos, pesquisando o visível e o invisível, aprendendo a alterar a realidade, sendo escolhida por um mentor e conseguindo, enfim, sua faca juju — com a qual é capaz de fazer seus feitiços. Mas isso será suficiente para que encontrem e impeçam um assassino em série que está matando crianças? Um homem perigoso com planos de abrir um portal e invocar o fim do mundo?

domingo, 16 de maio de 2021

RESENHA: É assim que se perde a guerra do tempo

Entre as cinzas de um mundo em ruínas, uma soldada encontra uma carta que diz: Queime antes de ler. E assim tem início uma correspondência improvável entre duas agentes de facções rivais travando uma guerra através do tempo e espaço para assegurar o melhor futuro para seus respectivos times. E então, o que começa como uma provocação se transforma em algo mais.
Um romance épico que põe em jogo o passado e o futuro. Se elas forem descobertas, o destino será a morte. Ainda há uma guerra sendo travada, afinal. E alguém precisa vencer.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o título. Depois a sinopse e capa. Porém realmente não fazia ideia que Red e Blue iam me conquistar assim.

O livro é desenvolvido por cartas trocadas entre Blue e Red, o início das interações entre elas tem um tom de provocação e admiração por parte de duas agentes muito competentes e vai crescendo conforme os quase encontros delas vão se sucedendo.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

RESENHA: A palavra que resta

Neste primoroso romance de estreia, acompanhamos a trajetória de Raimundo, homem analfabeto que na juventude teve seu amor secreto brutalmente interrompido e que por cinquenta anos guardou consigo uma carta que nunca pôde ler.
Aos 71 anos, Raimundo decide aprender a ler e a escrever. Nascido e criado na roça, não foi à escola, pois cedo precisou ajudar o pai na lida diária. Mas há muito deixou a família e a vida no sertão para trás. Desse tempo, Raimundo guarda apenas a carta que recebeu de Cícero, há mais de cinquenta anos, quando o amor escondido entre os dois foi descoberto. Cícero partiu sem deixar pistas, a não ser aquela carta que Raimundo não sabe ler – ao menos até agora.
Com uma narrativa sensível e magnética, o escritor cearense Stênio Gardel nos leva pelo passado de Raimundo, permeado de conflitos familiares e da dor do ocultamento de sua sexualidade, mas também das novas relações que estabeleceu depois de fugir de casa e cair na estrada, ressignificando seu destino mais de uma vez.
A magnitude deste romance está, primeiro, na invenção de um enredo poderoso sobre a dor da exclusão – a exclusão da miséria, do analfabetismo, da solidão, do preconceito. E se completa com a força da linguagem que molda a história, palavra a palavra, na tradição dos grandes narradores brasileiros. – Socorro Acioli, autora de A cabeça do santo

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Assistimos na Fábrica: Abril 2021

Assisti a bons dramas no mês de Abril. O curioso é que estou vendo novas tramas com atores que participaram dos primeiros dramas que assisti, como a Park Shin Hye (Sisyphus), Jung Yong Hwa (Sell your haunted house), Kang Min Hyuk (How to be thirty) e Kim So Hyun (River where the moon rises). Vamos para os comentários! 


Sisyphus: The Myth (drama sul coreano 2021): O drama de ficção científica me agradou bastante, mesmo que tenha derrapado em explicar várias coisas. Creio que me conquistou o fato de ter viagem no tempo, uma protagonista muito ativa e determinada que não precisava ser salva o tempo todo - na verdade, ela quem vive salvando todo mundo - e um protagonista que vi mudando ao longo da trama e melhorando como pessoa. A química entre Park Shin Hye (Seo Hae) e Jo Seung Woo (Tae Sul) me convenceu e, para mim, se refletiu nos personagens. O final foi dramático e teve alguns acontecimentos esperados, podia ter sido melhor na execução de determinadas partes, mas me diverti, fiquei feliz em ver os atores em papéis distintos do que estou acostumada vê-los e valeu bastante meu tempo. 

segunda-feira, 3 de maio de 2021

SORTEIO: Sem gentileza + resultado Abril


Olá! Tudo bem?

O livro sorteado de Maio será o maravilhoso e doloroso "Sem gentileza" da  Futhi Ntshingila! A resenha vocês podem conferir aqui. Para participar é só seguir as regras e o formulário abaixo:

sábado, 1 de maio de 2021

RESENHA: O Menino Que Se Alimentava de Pesadelos (It’s Okay To Not Be Okay #1)

Com personagens cativantes e uma estética inovadora, o drama sul-coreano It’s Okay to Not Be Okay (Tudo bem não ser normal) conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo e movimentou as redes sociais brasileiras a cada novo episódio lançado pela Netflix. Na produção, uma escritora de livros infantis bastante peculiar, um enfermeiro que trabalha em um hospital psiquiátrico e seu irmão mais velho, com transtorno do espectro autista, precisarão enfrentar seus traumas e medos para conseguir vivenciar o amor e criar laços.
Poéticas, impactantes e com belas ilustrações, as obras da personagem Ko Moon-young são os fios condutores da trama e encantaram os espectadores. Agora, esses contos de fadas modernos chegam às mãos do público brasileiro, em narrativas perturbadoras e comoventes que abordam com honestidade e crueza temas como solidão, liberdade, tristeza e afeto.