Meu nome é Mary Iris Malone, e eu não estou nada bem.” Após o inesperado divórcio dos pais, Mim Malone é arrastada de sua casa em Ohio para o árido Mississippi, onde passa a morar com o pai e a madrasta e a ser medicada contra a própria vontade. Porém, antes mesmo de a poeira da mudança baixar, ela descobre que a mãe está doente. Mim foge de sua nova vida e embarca em um ônibus com destino a seu verdadeiro lugar, o lar de sua mãe, e acaba encontrando alguns companheiros de viagem muito interessantes pelo caminho. Quando a jornada de mais de mil quilômetros toma rumos inesperados, ela precisa confrontar os próprios demônios e redefinir seus conceitos de amor, lealdade e sanidade. Com uma narrativa caleidoscópica e inesquecível, Mosquitolândia é uma odisseia contemporânea, uma história sobre as dificuldades do dia a dia e o que fazemos para enfrentá-las.
Mosquitolândia me despertou muitos sentimentos. Inicialmente, confusão definiria minha experiência de leitura já que Mary Iris Malone, a Mim, tem uma forma de pensar e, consequentemente, de falar e escrever muito peculiar. Sua linha de raciocínio não é o que chamaríamos de ordenada, mas faz sim sentido, principalmente quando se entende as diversas referências que ela utiliza. E não são poucas.