quarta-feira, 28 de abril de 2021

Lemos na Fábrica: Março 2021

 Meu Março foi recheado e ando bem feliz com a diversidade de temas envolvidos. Vamos conferir?

"Sem gentileza", Futhi Ntshingila: Sem gentileza foi minha escolha de março para o desafio #LeituraPreta e não me recordo de ter lido alguma ficção sobre o apartheid, então foi uma grata surpresa encontrar o assunto neste livro. Também me surpreendeu como as três mulheres protagonistas são atingidas pelo machismo, violência e pobreza ao ponto das escolhas delas serem tão limitadas. Me doeu muito como o mundo de Mvelo vai deteriorando e as perdas que sofre só acentuam essa dor. Resenha aqui.

domingo, 25 de abril de 2021

RESENHA: Fazendo Meu Filme 5 - Lado B

Toda história tem pelo menos dois lados. Vocês conhecem a versão da Fani, mas alguém já parou para pensar na minha?
Alguém sabe o que senti quando a vi se derretendo por aquele professorzinho de araque? E a Vanessa? Se dependesse só de mim, aquelas páginas teriam sido bem diferentes…
Porém, tenho que confessar: no fim das contas, até que gostei daquelas voltas todas. Foi emocionante. E só assim a Fani pôde descobrir que nenhum filme é melhor do que a própria vida.
Leonardo Santiago
Fazendo Meu Filme 1, narrado pela Fani, conquistou milhões de leitores no mundo, mas será que tudo aconteceu exatamente como ela contou?
Em Fazendo Meu Filme - Lado B vamos descobrir a versão do Leo, saber quais foram as motivações dele e o que o levou a tomar certas atitudes. Personagens que tiveram pouco destaque na visão da Fani, agora aparecem ajudando (ou desorientando!) nosso protagonista. Além disso, alguns acontecimentos de Minha vida fora de série 2, que se passa na mesma época, também ganham outra perspectiva.
Venha matar a saudade desse inesquecível romance e saber de fatos que você nunca imaginou… Acima de tudo, venha conhecer melhor e se apaixonar ainda mais por esse garoto simpático, popular e que tem as covinhas mais fofas do mundo!

sábado, 17 de abril de 2021

RESENHA: Acorda pra vida, Chloe Brown (As Irmãs Brown - Livro 01)

Uma deliciosa comédia romântica que mostra que coisas incríveis podem acontecer se você se abrir à descoberta — de si mesmo e do mundo ao seu redor.
Depois de quase ser atingida por um carro em alta velocidade, Chloe Brown se deu conta de que seu obituário seria um tanto entediante. Para reverter essa situação, ela decide montar uma lista de atividades necessárias para finalmente "acordar para a vida".
Mudar assim não é nada fácil, mas, para sua sorte, Chloe encontra alguém que — mesmo a contragosto — pode ajudá-la nessa missão. Seu vizinho Red Morgan é um motoqueiro misterioso, que tem várias tatuagens e mais sex appeal que uma estrela de Hollywood.
No entanto, um acordo leva Chloe e Red a se aproximarem e perceberem que suas primeiras impressões um do outro estavam erradas. E que, mesmo com traumas do passado e receios quanto ao futuro, o amor nunca perde a chance de surpreender.
"Talia Hibbert é uma estrela! Sua escrita é inteligente, engraçada e sexy, mas, acima de tudo, ela vai fazer você se apaixonar por seus personagens maravilhosamente imperfeitos, que são tão reais que você vai querer abraçá-los." — Meg Cabot, autora best-seller de O diário da Princesa.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

RESENHA: Sem gentileza

Em meio ao apartheid, nos guetos da África do Sul, mãe e filha precisam sobreviver em um ambiente marcado pela pobreza e pelo medo da aids. Este romance traz uma história de superação de cruéis adversidades, mas também conta a trajetória de libertação pessoal de uma mulher orgulhosa e de uma menina que se torna adulta cedo demais. Diante de uma sociedade machista que tenta anular suas existências, Zola e Mvelo lutam para que suas vozes sejam ouvidas.

Sem gentileza foi minha escolha para o desafio #LeituraPreta de março: mulher negra. Creio não ter tido experiência de leitura anterior que tratasse de algum aspecto do apartheid, então para mim foi uma novidade bem vinda pois me fez pensar em pontos antes ignorados.

Também nunca tinha lido nada que fizesse menção a epidemia de Aids na África do Sul e ter o tema tão debatido no livro realmente fez diferença e explica muito dos acontecimentos. É um assunto necessário, onde temos a oportunidade de entender o impacto na vida das pessoas e como o machismo tem grande culpa nessa disseminação.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Assistimos na Fábrica: Março 2021

 Fevereiro foi um ótimo mês em relação aos dramas. Estou gostando muito de tudo que comecei ver, fiquei bastante empolgada!

She would never know (drama coreano 2021): Chegou ao fim meu drama amorzinho e fiquei feliz como a trama conseguiu segurar os 16 episódios com consistência e tratando de assuntos delicados sem perder a sensibilidade. Song Ah me fez simpatizar muito com suas atitudes porque boa parte delas eu faria igual, inclusive me senti bastante representada nos episódios finais. O Ro Woon foi perfeito como Chae Hyun Seung e me deixou babando com a dedicação e amor que demonstrava pela Song Ah. Os dois juntos eram dignos de corações saindo dos olhos. Mas quero destacar como foi importante ver o relacionamento de Chae Yun Seung e Kang Woo Hyeon. Eles passam por muitos problemas e conseguimos entender como o preconceito afeta Woo Hyeon e acaba reverberando em Yun Seung. Doeu acompanhar e perceber que acontece mais do que sabemos. O drama todo foi sensível, delicado e cheio de ótimas lições. Gostei muito.

sábado, 3 de abril de 2021

SORTEIO: Árvore dos desejos + resultado Março


Olá! Tudo bem com vocês?

O livro sorteado de Abril será o maravilhoso "Árvore dos desejos" da  Katherine Applegate a resenha vocês podem conferir aqui. Para participar é só seguir as regras e o formulário abaixo:

sexta-feira, 2 de abril de 2021

RESENHA: Pachinko

No início dos anos 1900, a adolescente Sunja, filha adorada de um pescador aleijado, apaixona-se perdidamente por um forasteiro rico que frequenta a costa perto de sua casa, na Coreia. O gângster cuja fala emula um sotaque japonês e cujas roupas se distinguem das de todos na região promete a ela o mundo. Então Sunja engravida e descobre que ele já é casado. A jovem se recusa a ser comprada como amante, e sua vergonha e desonra em dar à luz um criança fora do casamento se amainam no último minuto, com o pedido de casamento de um pastor religioso que está de passagem pelo vilarejo, rumo ao Japão. A decisão de abandonar o lar e rejeitar o homem poderoso de quem engravidou dá início a uma saga dramática que se desdobrará ao longo de gerações por quase cem anos, acompanhando os destinos daquela criança ilegítima gerada na Coreia e de seu futuro irmão, filho do pastor.
No romance movido pelas batalhas enfrentadas pelos imigrantes, os salões de pachinko - o jogo de caça-níqueis onipresente em todo o Japão - são o ponto de convergência das preocupações centrais da história: identidade, pátria e pertencimento. Para a população coreana no Japão, discriminada e excluída - como Sunja e seus descendentes -, os salões são o principal meio de trabalho e a chance de tentar ascender financeiramente. Como no jogo, em que bilhas metálicas ricocheteiam aleatoriamente entre pinos e alavancas, a escritora Min Jin Lee lança seus personagens de encontro aos acontecimentos, à paixão e ao sofrimento, em uma narrativa que várias vezes muda de direção, e mesmo assim, ressoa intimamente em quem lê. Porque o que encontramos em Pachinko é, a bem da verdade, um panorama da vida como a vivemos, caótica e imprevisível.