Nesta deliciosa e maldita sequência da série iniciada com
Alma?, Alexia Tarabotti se encontra envolvida, só pra variar, em um
mistério sobrenatural.
Alexia Maccon, a esposa
do Conde de Woolsey, é arrancada do sono cedo demais, no meio da tarde,
porque o marido, que deveria estar dormindo como qualquer lobisomem
normal, está aos berros. Dali a pouco, ele desaparece – deixando a cargo
dela um regimento de soldados sobrenaturais acampados no jardim, vários
fantasmas exorcizados e uma Rainha Vitória indignada.
Mas
Lady Maccon conta com sua fiel sombrinha, seus artigos da última moda e
seu arsenal de respostas mordazes. Mesmo quando suas investigações a
levam à Escócia, o cafundó do Judas onde abundam abomináveis coletes,
ela está preparada e acaba provocando uma verdadeira reviravolta na
dinâmica da alcateia, como só uma preternatural é capaz de fazer.
Talvez até encontre tempo para procurar seu imprevisível marido. Mas apenas se... lhe der vontade.
No mundo de Caitlin tudo é preto ou branco. As coisas são boas ou más. Qualquer coisa no meio do caminho é confuso. Essa é a máxima que o irmão mais velho de Caitlin sempre repetiu. Mas agora Devon está morto e o pai não está ajudando em nada. Caitlin quer acabar com isso, mas como uma menina de onze anos de idade, com síndrome de Asperger ela não sabe como. Quando ela lê a definição de encerramento ela percebe que é o que ela precisa. Em sua busca por ele, Caitlin descobre que nem tudo é preto ou branco, o mundo está cheio de cores, confuso e bonito.
Não sei como explicar o que senti com esse livro. Em primeiro lugar, eu não fui conquistada rapidamente pela narrativa, ou caí de amores pela nossa protagonista. Apesar de gostar desde o início, ainda não tinha me maravilhado com nada. Isso foi mudando conforme os capítulos foram passando e meu entendimento sobre os sentimentos da Caitlin foi crescendo.
Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.
Eleanor tem uma carga dramática muito forte. Embora a autora dê leveza as suas palavras, é no medo e na convivência familiar que vemos o quanto a garota sofre. Park tem uma família mais normal, com problemas comuns e que diferem bastante da realidade de Eleanor. Eu adorei a ênfase que a autora dá a essa discrepância familiar, e como isso tem impacto sobre o relacionamento dos dois.
É uma narrativa que manda seu recado não só diretamente, mas também por meio de entrelinhas. Algumas coisas realmente me passaram despercebidas de tão "supostas" no enredo, mas fez todo o sentindo cada decisão que a autora tomou na condução de sua estória e como ela desenvolveu cada momento.
As referências nerds são o máximo. Claro que eu adoro X-men e o Batman e, apesar de não saber muito sobre, Watchmen é super reconhecido e foi muito legal mesmo ver os dois personagens conversando sobre os quadrinhos e também sobre música, com toda aquela paixão e profundidade.
Comecei cheia de expectativas, continuei a leitura sem ter grandes surpresas e do meio para o final fiquei tão empolgada que não conseguia largar o livro. É um enredo que te conquista com sutileza, te faz ter curiosidade e se sentir amigo dos protagonistas. Preciso ler mais livros da Rainbow Rowell.
Gostaria de primeiro me desculpar pela demora do resultado do sorteio de Janeiro, mas 2015 começou agitado e realmente não deu para postar antes. Bem, o livro desse mês é "Aconteceu em Veneza". Para participar é só seguir as regras e o formulário abaixo:
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