sexta-feira, 25 de junho de 2021

Lemos na Fábrica: Maio 2021

Como comentei antes, Maio foi um mês difícil e isso se refletiu bastante nas minhas leituras. Dei preferência a contos e livros curtos, porque realmente não conseguia lidar com nada muito grande ou mais denso. Então o que consegui ler foi:


"A princesa leve", George MacDonald: O paralelo que o autor faz entre o fato da Princesa não sentir a gravidade e os pensamentos confusos por conta disso foi um dos aspectos que mais gostei. Essa ênfase que somente "com os pés no chão" verdadeiramente conseguimos entender nossa realidade é bem trabalhada, enquanto não comprei muito a parte romântica, mesmo que ela faça sentido dentro do enredo de "A princesa leve".

sexta-feira, 18 de junho de 2021

RESENHA: O Cão Alegre (It’s Okay To Not Be Okay #3)

Com personagens cativantes e uma estética inovadora, o drama sul-coreano It’s Okay to Not Be Okay (Tudo bem não ser normal) conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo e movimentou as redes sociais brasileiras a cada novo episódio lançado pela Netflix. Na produção, uma escritora de livros infantis bastante peculiar, um enfermeiro que trabalha em um hospital psiquiátrico e seu irmão mais velho, com transtorno do espectro autista, precisarão enfrentar seus traumas e medos para conseguir vivenciar o amor e criar laços.
Poéticas, impactantes e com belas ilustrações, as obras da personagem Ko Moon-young são os fios condutores da trama e encantaram os espectadores. Agora, esses contos de fadas modernos chegam às mãos do público brasileiro, em narrativas perturbadoras e comoventes que abordam com honestidade e crueza temas como solidão, liberdade, tristeza e afeto.
Em O cão alegre, conhecemos um cãozinho que vivia amarrado a uma árvore na entrada de um vilarejo. Ele sempre abanava o rabo e era muito brincalhão, mas, ao cair da noite, só fazia chorar, porque na verdade queria se livrar da coleira e correr pelo campo florido sem amarras. Num dia ensolarado, numa conversa com seu coração, o cão se dá conta de que a chave para sua liberdade pode estar mais perto do que ele imaginava.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Assistimos na Fábrica: Maio 2021

Meu mês de Maio pode ser definido como caos completo. A covid chegou na minha casa e foi complicado, assistir foi uma das poucas coisas que consegui fazer com alguma concentração. Para minha sorte, fiz boas escolhas. 


Sell your haunted house (drama sul coreano 2021): E chegou ao fim um drama que me fez rir muito e chorar também. Se desenrolava como episódio da semana enquanto  não deixava o que mais importava de lado e eis que entendemos tudo o que ligava Ji Ah e Im Bum, o passado confuso e todos os desentendimentos, e o vimos superar da melhor forma. Confesso que a premissa no início não me chamou a atenção ao ponto de achar que seria tão afetada e ficaria tão ligada aos personagens e sentimentos expostos, mas gosto de ser surpreendida e foi muito positiva. Já estou com saudade de todos da Daebak e amaria se tivesse segunda temporada. 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

RESENHA: Notas sobre o luto

Escrito por uma das maiores vozes da literatura contemporânea, esse livro é um relato não apenas sobre a morte de um pai amado, mas também sobre a memória e a esperança que permanecem com aqueles que ficam.
Escrito após a morte do pai de Chimamanda Ngozi Adichie em junho de 2020, durante a pandemia de covid-19 que mantinha distante a família Adichie, Notas sobre o luto é um poderoso relato sobre a imensurável dor da perda e as lembranças e resiliência trazidas por ela. Consciente de ser uma entre milhões de pessoas sofrendo naquele momento, a autora se debruça não só sobre as dimensões familiares e culturais do luto, mas também sobre a solidão e a raiva inerentes a ele.
Com uma linguagem precisa e detalhes devastadores em cada capítulo, Chimamanda junta a própria experiência com a morte de seu pai às lembranças da vida de um homem forte e honrado, sobrevivente da Guerra de Biafra, professor de longa carreira, marido leal e pai exemplar.
Em poucas páginas, Notas sobre o luto é um livro imprescindível, que nos conecta com o mundo atual e investiga uma das experiências mais universais do ser humano. “Era tão próxima do meu pai que sabia sem querer saber, sem saber inteiramente o que sabia. Uma coisa dessas, temida durante tanto tempo, finalmente chega, e na avalanche de emoções vem também um alívio amargo e insuportável. Esse alívio se torna uma forma de agressão, e traz consigo pensamentos estranhamente insistentes. Inimigos, atenção: o pior aconteceu. Meu pai se foi. Minha loucura agora vai se revelar.”

sábado, 5 de junho de 2021

RESENHA: Criança Zumbi (It’s Okay To Not Be Okay #2)

Com personagens cativantes e uma estética inovadora, o drama sul-coreano It’s Okay to Not Be Okay (Tudo bem não ser normal) conquistou uma legião de fãs ao redor do mundo e movimentou as redes sociais brasileiras a cada novo episódio lançado pela Netflix. Na produção, uma escritora de livros infantis bastante peculiar, um enfermeiro que trabalha em um hospital psiquiátrico e seu irmão mais velho, com transtorno do espectro autista, precisarão enfrentar seus traumas e medos para conseguir vivenciar o amor e criar laços.
Poéticas, impactantes e com belas ilustrações, as obras da personagem Ko Moon-young são os fios condutores da trama e encantaram os espectadores. Agora, esses contos de fadas modernos chegam às mãos do público brasileiro, em narrativas perturbadoras e comoventes que abordam com honestidade e crueza temas como solidão, liberdade, tristeza e afeto.
Em Criança zumbi, um menino de pele muito pálida e olhos bem grandes nasceu num pequeno vilarejo. Conforme crescia, sua mãe percebeu que ele não tinha sentimentos e que sentia uma fome insaciável. Todo dia, ela roubava animais das casas vizinhas para dar à criança. Quando uma pandemia espalha a morte pelo lugar, a mãe se vê obrigada a tomar medidas inimagináveis para salvar a vida do filho.

quarta-feira, 2 de junho de 2021

SORTEIO: Pachinko + resultado Maio


Olá! Tudo bem?

O livro sorteado de Junho será um dos meus livros preferidos do ano: "Pachinko da  Min Jin Lee! A resenha vocês podem conferir aqui. Para participar é só seguir as regras e o formulário abaixo:

terça-feira, 1 de junho de 2021

RESENHA: A Metade Perdida (Intrínsecos #30)

Do The New York Times - autora best-seller de As Mães, um novo romance impressionante sobre irmãs gêmeas, inseparáveis quando crianças, que no final das contas escolheram viver em dois mundos muito diferentes, um preto e um branco.
As irmãs gêmeas Vignes serão sempre idênticas. Mas depois de crescer juntos em uma pequena comunidade negra do sul e fugir aos dezesseis anos, não é apenas a forma de suas vidas diárias que é diferente quando adultos, é tudo: suas famílias, suas comunidades, suas identidades raciais. Dez anos depois, uma irmã mora com sua filha negra na mesma cidade do sul da qual uma vez tentou escapar. A outra secretamente passa por branco, e seu marido branco nada sabe de seu passado. Ainda assim, mesmo separadas por tantos quilômetros e tantas mentiras, os destinos das gêmeas permanecem interligados. O que acontecerá com a próxima geração, quando as histórias de suas próprias filhas se cruzarem?
Tecendo várias vertentes e gerações desta família, do Extremo Sul à Califórnia, dos anos 1950 aos 1990, Brit Bennett produz uma história que é ao mesmo tempo uma fascinante e emocionante história de família e uma brilhante exploração da história americana de passagem. Olhando muito além das questões raciais, A Metade Perdida considera a influência duradoura do passado à medida que molda as decisões, desejos e expectativas de uma pessoa e explora algumas das múltiplas razões e reinos em que as pessoas às vezes se sentem impelidas a viver como algo diferente as suas origens.