Remy não acredita no amor. Sempre que um cara com quem está saindo se aproxima demais, ela se afasta, antes que fique sério ou ela se machuque. Tanta desilusão não é para menos: ela cresceu assistindo os fracassos dos relacionamentos de sua mãe, que já vai para o quinto casamento. Então como Dexter consegue fazer a garota quebrar esse padrão, se envolvendo pra valer? Ele é tudo que ela odeia: impulsivo, desajeitado e, o pior de tudo, membro de uma banda, como o pai de Remy — que abandonou a família antes do nascimento da filha, deixando para trás apenas uma música de sucesso sobre ela. Remy queria apenas viver um último namoro de verão antes de partir para a faculdade, mas parece estar começando a entender aquele sentimento irracional de que falam as canções de amor.
Logo de cara o que me ganhou foi uma protagonista cheia de grandes diferenças em relação as dos livros anteriores da Sarah. Aqui não vemos uma garota romântica, um tanto inexperiente em relação a relacionamentos ou mais politicamente correta. Remy pode até ser organizada e decidida, mas adora beber, troca de namorado com frequência e geralmente é ela quem dispensa-os e, principalmente, não trata o sexo como um tabu.