Monique Melo
“Leo é um garoto de dezesseis anos como tantos: adora o papo com os amigos, o futebol, as corridas de motoneta, e vive em perfeita simbiose com seu iPod. As horas passadas na escola são uma tortura, e os professores, “uma espécie protegida que você espera ver definitivamente extinta”. Apesar de toda a rebeldia, ele tem um sonho que se chama Beatriz. E, quando descobre que ela está terrivelmente doente, Leo deverá escavar profundamente dentro de si, sangrar e renascer para a vida adulta que o espera.”
Esse livro tem um enredo lindo. Muito poético e com analogias a cor que me encantaram, a narrativa do autor me prendeu de uma forma que foi bem difícil parar de ler. Sua escrita fluida e contemporânea instiga a leitura e vicia o leitor.
O Leo é um adolescente cheio de problemas e comportamento típicos da sua idade, mas ele tem uma forma diferente de pensar sobre eles. Sua relação com o melhor amigo (Nico), com sua confidente (Silvia) e seu amor (Beatriz) é trabalhada com características próprias e mostra a importância de cada um na vida do Leo. Seus professores também são dignos de destaque, principalmente no que se refere ao Sonhador, sempre com suas aulas que fazem pensar e agir de forma diferente. Um professor que todo mundo gostaria de ter. O pai do Leo também foi outro personagem a somar boas conversas em sua caminhada.
O amadurecimento do Leo frente aos acontecimentos e principalmente quando tem que enfrentar uma perda, é muito bem desenvolvido. Percebe-se claramente o que vai modificando em suas atitudes conforme ele vai buscando seus sonhos, sem deixar que sua personalidade autêntica seja alterada.
As referências são ótimas! Muito engraçado ler o Leo chamando o professor de religião de Gandalf (O senhor dos anéis) e citando Harry Potter, Dante... Como ele também é muito ligado em música cita bastante os artistas italianos e o autor usa algumas letras para destacar ainda mais determinados momentos.
O ruim do livro é que acaba muito rápido. Quando você percebe, já está se despedindo de uma história linda sobre a adolescência, a intensidade do primeiro amor e primeiras dores. Sobre os objetivos ainda não definidos. Sobre os sonhos que ainda não temos. Um livro para fazer pensar. Um livro para tingir de cores fortes o silêncio branco. Recomendo.
Sobre o livro:
Branca como o leite, vermelha como o sangue
Autora: Alessandro D'Avenia
Ano: 2011
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 368
Eu gostei, mas não tanto quanto você. Acho as referências legais, os questionamentos dele interessantes, mas não morri de amores.
ResponderExcluirO que me fez dar uma nota maior foi a forma como a questão "Deus" foi trabalhada. Realmente achei lindo isso. A Beatriz me encantou muito.
Que lindo *_* não conhecia a história e me encanto com histórias de amor bem desenvolvidas!
ResponderExcluirachei interessantíssimo o tema abordado o crescimento dele como pessoa diante da possibilidade da perda!
espero poder ler o livro pois parece ser uma leitura que vale muito a pena!
parabéns pela resenha!
que lindo, adorei a historia, com certeza este livro deve ser muito emocionnte de se ler, gostei das partes em que ele tipo amadurece, com certeza ela cometeu muitos erros e arrependeu com eles, que é a principal coisa de emadurecer, certo ?
ResponderExcluirgostei do livro , fiquei curioso para ler ele, abraços
Esse livro é realmente muito bom. Todos os pontos propostos pelo autor são muito bem abordados durante a narrativa. As questões que cercam a mente de Leo são bem desenvolvidas e nos fazem pensar junto com ele. Indico o livro a todos.
ResponderExcluirBjos
Achei a capa e o título bem interessantes, mas a história não me chamou muita atenção. Prefiro outros gêneros de livros. Mesmo assim, se tiver oportunidade, lerei, sim!
ResponderExcluir@_Dom_Dom
É um livro para se distrair, mas ao mesmo tempo, para pensar. É o tipo de livro que me agrada fácil, pois não é pretensioso e se baseia em coisas do cotiadiano.
ResponderExcluirNardonio, se realmente tiver oportunidade, tente ler.
Camila e Gustavo, creio que se arrependerão se der uma chance ao livro.
Breno, tu amou tanto quanto eu! rsrsr Somos suspeitos.
Carissa, essa parte da religião realmente é muito boa. =)