terça-feira, 5 de abril de 2011

RESENHA: Morte e Vida de Charlie St. Cloud

Nina Duoli

Sempre que vejo um filme baseado em um livro antes de ler, fico naquela ansiedade, principalmente quando gosto do filme. Com Charlie St Cloud não foi diferente, e vou dizer...gostei do que vi e principalmente do que li.

O livro é lindo, intenso e se parece muito com os livros do Sparks (que semrpe fazem a gente chorar). O filme também é muto bom. Não é exatamente igual ao livro, mas souberam usar bem a história na adaptação.

Morte e vida de Charlie St. Cloud, de Ben Sherwood (Ed. Novo Conceito), conta a história de 2 irmãos muito ligados. Sam, o irmão mais novo de Charlie é aficcionado por Basebal e é quando Charlie resolve fazer uma surpresa para o irmão, levando-o a um jogo importante da temporada de basebal, que a história começa. Os dois sofrem um trágico acidente e Charlie tem uma segunda chance, mas promete à Sam que nunca vai dexá-lo sozinho. A partir desse dia e durante 13 anos, charlie jogou basebal com seu irmão, morto, todos os dias ao entardecer.

Até que Charlie conhece Tess, uma velejadora e começa a pensar se ele não está jogando fora a segunda chance que lhe foi dada, preso no cemitério e onde trabalha e confortando os que já se foram. É nessa parte também que você começa a pensar... mas pera aí, acho que tem algo meio estranho nessa história toda....

Do livro para o filme, algumas coisas foram mudadas, por exemplo a forma como Charlie conhece Tess e a diferença de idade dos irmãos, mas nada que incomode muito. Acheio clima do filme, muito parecido com o do livro e a escolha de Zac Efron para interpretar Charlie naõ podia ser melhor.

O livro no geral é bem triste...a vida de Charlie é bem triste e até mesmo vazia. Ela se limita em espantar os ganços no cemitério, ajudar alguns mortos que ainda não fizeram a passagem, jogar basebal com o irmão e muito às vezes tomar uma cerveja. Mas tudo isso é tratado com muita doçura, o que acaba deixando o livro bem leve e gostoso de ler.

A morte é mostrada de forma bem natural pelo autor que não se baseia em nenhuma religião para explicar a vida após a morte. A história é muito mais tratada como uma ficção, ou como se isso fosse a coisa mais natural do mundo e vivida no dia a dia (isso para nós leitores, não para os personagens, com exceção de Charlie). No fundo, enquanto estamos lendo, mesmo não acreditando, acabamos pensando que isso é mesmo possível.


Para saber mais:

Site oficial do livro: www.charliestcloud.com.br
Site oficial do filme:
www.charliestcloud.com
Ed. Novo Conceito:
www.editoranovoconceito.com.br/