domingo, 28 de agosto de 2022

Lemos na Fábrica: Julho 2022

Repeti o mesmo esquema de Junho e me concentrei em livros menores para não ficar sem ler, afinal Julho também foi um mês bem enrolado e até a metade do mês eu somente tinha lido um livro. Agosto vai ser pior, vide minha demora em postar (não façam obra em casa e morem ao mesmo tempo nela!), então aproveitem as dicas.


"Ponciá Vicêncio", Conceição Evaristo: Ponciá Vicêncio foi minha segunda leitura da Conceição Evaristo e a escrita dela sempre consegue me emocionar. O livro fala da vida de Ponciá, mas poderia ser sobre muitas mulheres negras e os sonhos que não saem exatamente como queremos e a herança de dor e dificuldades imposta pela escravidão. Resenha aqui.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

RESENHA: Antes que o café esfrie

Em uma ruazinha estreita e silenciosa de Tóquio, num subsolo, existe um estabelecimento que, há mais de 100 anos, serve um café cuidadosamente preparado.Graças a uma lenda urbana, o local recebe diversos frequentadores que esperam ansiosamente para viver uma experiência única: fazer uma viagem no tempo. Aqueles que retornam ao passado devem estar cientes dos riscos e também das regras, já que a jornada exige que o cliente se sente numa cadeira específica e reencontre somente pessoas que já tenham visitado o estabelecimento. Mesmo assim, quatro personagens aproveitam a oportunidade para tentar resolver dramas do passado. A experiência é imperdível, mas o tempo é curto. Mais precisamente, até o café esfriar.

Quem, assim como eu, gosta de livro digital barato com enredo estranho e que fala de arrependimentos? Eu amo e gosto especialmente como o autor desenvolve as histórias pessoais, porque não recebemos de cara os detalhes de cada personagem e, apesar de cada capítulo ser focado em um enredo específico, consegue tratar de todos eles durante o livro inteiro.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Assistimos na Fábrica: Julho 2022

O que mais rolou em Julho foi surto por drama! Fiquei viciada em alguns e quero convidar vocês a dar chance a um drama em específico. Não esqueçam que clicando no nome do drama vai para a página do mydramalist e lá tem sinopse, ok?


Why her? (drama sul-coreano 2022): O drama com certeza sabe deixar o telespectador ansioso pelos acontecimentos. Todo episódio existiam momentos de tensão, era tão difícil, lutado e pensado mil vezes que, as poucas vezes que algo vinha fácil, meio que quebrava o ritmo para mim. Não significa que me decepcionei, somente me pareceu falta de criatividade na forma que as pistas necessárias eram encontradas. No mais, amei as interpretações, o desenvolvimento da Oh Sun Jae (no lugar dela eu teria morrido ou matado alguém, ela sofreu viu?), o grupo de estudantes da faculdade (melhores pessoas), Gong Chan e seu amor inabalável e, porque não, os vilões mais detestáveis (e criveis) que vi esse ano. Assisti no Viki, mas tem no Kingdom.

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

SORTEIO: Ponciá Vicêncio + resultado de Julho


Olá! Tudo bem?

Vamos de sorteio! O livro sorteado será Ponciá Vicêncio, da incrível Conceição Evaristo. A resenha está aqui. Para participar é só seguir as regras e o formulário abaixo:

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

RESENHA: Ponciá Vicêncio

A história de Ponciá Vicêncio descreve os caminhos, as andanças, as marcas, os sonhos e os desencantos da protagonista. A autora traça a trajetória da personagem da infância à idade adulta, analisando seus afetos e desafetos e seu envolvimento com a família e os amigos. Discute a questão da identidade de Ponciá, centrada na herança identitária do avô e estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a lembrança e a vivência, entre o real e o imaginado.

É o segundo livro da Conceição Evaristo que eu leio e estou sofrendo para fazer a resenha, assim como no primeiro. Em Olhos d'água não consegui avançar com minhas impressões e acabei nunca terminando a resenha. Com Ponciá quero mudar isso.

Sendo basicamente um romance de formação, acompanhamos Ponciá desde o nascimento, mesmo que sua vida não nos seja passada de forma linear. Ela tem problemas com a própria identidade, vive das lembranças, não entende (ou sabe até demais) sobre o futuro e a autora passa essa confusão e desesperança muito bem. Ela cultivou um sonho, objetivo que não se mostra tão fácil assim de alcançar.