*SPOILLER ALERT*
Se você não leu todos os livros ou acompanha o seriado... cuidado!

The Vampire Diaries - tanto o livro quanto o seriado - possui um enredo capaz de prender quem se deixa envolver. As diferenças entre os livros de L.J. Smith (publicados no Brasil pela editora Galera Record) e o seriado produzido por Kevin Williamson e Julie Plec (exibido no Brasil pela Warner
) são gritantes. Começa superficialmente - com uma Elena morena de olhos castanhos ao invés de loura dos olhos azuis; uma Bonnie negra ao invés de ruiva e de pele translúcida; um Damon com olhos azuis ao in
vés de negros e por aí vai - e de repente, são histórias extremamente diferentes, com apenas alguns elementos em comum. A irmã de Elena, Margareth, que tinha quatro anos no livro, no seriado se transformou em um adolescente drogado, com uma forte tendência a se apaixonar por garotas bonitas que morrem antes que o relacionamento fique muito sério. Elena ir para a cama com Stefan no seriado foi um tanto impactante para os fãs do livro; no livro, os dois são tão abstinentes quanto a Sandy alegava ser, mas com bastante troca de sangue - e amassos, sim, mas sexo? Bem...
Mas tanto no livro quanto no seriado, temos personagens carismáticos e profundos (parafraseando Bonnie em "A Fúria," "ninguém é o que parece ser," e esses personagens bem que ilustram isso. Todos são bem mais do que parecem). Se o leitor/espectador for atento, notará que eles possuem várias facetas, assim como nós, pessoas reais. Isso anda em falta por aí - temos livros que se prendem a conceitos rudimentares como, por exemplo, o bem e o mal, onde o personagem bonzinho é praticamente um anjo, e vice-e-versa. Aliás, também temos filmes, novelas e seriados assim. Como se fosse sequer parecido com a realidade...
Nos livros, acompanhamos Elena, Bonnie, Meredith (que no seriado não existe), Matt e Ste
fan na pacífica e fictícia cidadezinha de Fell's Church. Começamos sabendo que esse último é um vampiro - sem que os demais personagens saibam - e vemos como Elena se decide que o terá para si. Assim começa a história de amor deles.
Maaas... uma história de amor não está completa sem um triângulo amoroso (e às vezes, a figura geométrica ainda tem mais vértices), e assim conhecemos Damon Salvatore, o irmão de Stefan. Começam a acontecer mortes na cidade, o que não era exatamente inesperado. Com dois vampiros na cidade - um "vegetariano", o outro não - fatalidades acontecem.
Entretanto, descobrimos que Katherine - a garota que transformou Stefan e Damon em vampiros, meio milênio antes, que queria os dois, e por acaso era correspondida pelos dois, e, ainda por cima, é meio que parecida demais com Elena - não estava morta, como esperávamos que estivesse. No dia em que os dois se transformaram, ela forjou a própria morte, esperando que isso acabasse com a rivalidade dos irmãos Salvatore. Ela estava viva e bem poderosa - e o preço disso era pago por Fell's Church - e ela queria vingança contra Damon e Stefan.
Ela é vencida, mas o preço disso é a vida de Elena. Stefan e Damon voltam ao seu país nat
al, a Itália, e os adolescentes humanos são largados sozinhos na cidade. Mas quando uma amiga deles morre brutalmente, Bonnie faz um feitiço que chama os vampiros de volta.
O criador de Katherine, Klaus - um dos Originais (os primeiros vampiros a existir) - surge na cidade. Com um lobisomem que, na verdade, crescera junto com os humanos. Seu Poder é inimaginável, mas com a ajuda de um verdadeiro exército desencarnado comandado pelo espírito de Elena, evocado por Bonnie no solstício de inverno, o vampiro é vencido, e com uma explosão de Poder, Elena volta à vida.
No seriado, Damon é sarcástico como nos livros, mas convive com Stefan e os demais.

Passamos por momentos tensos no seriado, que não existem no livro, como, por exemplo, quando vampiros aprisionados sob a cidade por mais de um século são libertados, com toda a sua sede por sangue. Ainda bem; a narrativa de L.J. Smith é clara e detalhista. Certamente seria algo... único de se ler.
Quando enfim conhecemos Katherine, descobrimos que ela é sarcástica, cínica, e extremamente fria, capaz de matar em um piscar de olhos. Mas ao passo que a Katherine dos livros é impulsiva e age de uma forma até um pouco infantil, a do seriado é calculista, perspicaz e muito inteligente. E, no fundo, a maioria dos telespectadores gosta dela. É como diria uma sábia amiga minha: "os malvadinhos são os mais interessantes". É, isso explica muita coisa.
A história do seriado ainda está muito longe do final, e Klaus - o poderoso e maquiavélico vampiro que fará Katherine parecer aquela menina sinistra da escola, que dá (ou dava, se você já saiu dessa) medo mas é quase inofensiva - está por aparecer.
Nunca me decepecionei com nennhum dos dois, e não acho que isso vá mudar agora. Junte-se a esse mundo estranho - cheio de presas, garras e uma bela dose de romance - e se permita envolver por uma história criticada, copiada e atacada, mas que se mantém firme, forte e significativa até hoje, quase vinte anos após o seu lançamento...
Fato curioso: A primeira parte da série literária originalmente só teria três livros, e o fim de A Fúria era o que L.J. Smith tinha planejado que fosse o fim para tudo. Entretanto, o apelo dos fãs foi tão grande que ela escreveu Reunião Sombria.
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Essa resenha foi feita pelo Guilherme Magalhães, nosso "guia praticamente ilustrado" de Vampire Diaries, amigo, staff e tudo mais!
www.twitter.com/guilhermetsst
Tradutor/Newsposter - Vampire Diaries BR
Autor/Administrador/Leitor/"Formspringer"- The Vampire Diaries - Fanfics
Tradutor colaborador - Tarja Brasil
Tradutor/Administrador/Newsposter - Sussurro Brasil
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