Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as
facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as
consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar
aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como
mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
Reviravoltas
não faltaram neste livro. Sempre tinha alguma surpresa, ou empecilho
que fazia tudo mudar. A maioria eu achei bem colocada, algumas nem
tanto. Impliquei com a facilidade que se entrava e saia das sedes das
facções, principalmente na da Erudição e achei isso descabido.
Os
personagens também tem sua cota de mudanças. Foi uma das coisas que
mais em deixaram surpresa: quem antes era inimigo, se tornar
companheiro. E o contrário também aconteceu e com personagens que eu
nunca imaginei. Para mim foi uma grande sacada e tirava o foco das
briguinhas irritantes entre o Quatro e a Tris, embora fossem resolvidas
logo. Eles tem problemas em confiar uns nos outros.
Contudo, é um livro
que tem mais carga política que Divergente. Enquanto no primeiro volume
da trilogia estamos nos habituando as informações e acompanhando a Tris
em sua jornada na nova facção, aqui vemos como algumas facções tentam se
manter nulas em relação ao levante promovido pela Erudição e a
resistência formada por membros da Abnegação e Audácia. Esse foco é
sempre o que mais me atrai nas distopias.
Sobre o livro:
ISBN: 9788579801556
Série: Divergente
Volume: 02
Autora: Veronica Roth
Editora: Rocco
Ano: 2013
Páginas: 509