terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Lemos na Fábrica: Janeiro 2019

Olá! Janeiro foi um mês muito produtivo! Comecei o ano com a corda toda! Espero continuar assim, e com a mesma qualidade também!


"Antes dela partir", Flávia Tironi: Finalmente li! A história é emocionante, tem várias lições e personagens que você provavelmente irá se identificar. Nenhum dos protagonistas é meu preferido, porém todos eles tem seu charme. Logo faço resenha sobre ele.



"Mau começo - Desventuras em série - Livro 01", Lemony Snicket: Me diverti bastante com a leitura mesmo sendo para uma faixa etária a qual não pertenço faz tempo! Leitura rápida, linguagem fácil e muitas reviravoltas. 


"Múltipla Escolha", Alejandro Zambra: Ler Zambra é sempre uma experiência interessante. Em "Múltipla escolha" ele consegue transformar o método de avaliação chileno para universidades em poesia, textos e reflexões diferentes dependendo das escolhas entre as opções oferecidas. Alguns momentos cansa um pouco ler a mesma parte cinco vezes pra testar todas as possibilidades, porém vale a pena demais.


"Te mostras, te crio, és", Thyeri Bione: Mais uma rodada de poemas do meu amigo e ele só faz se superar.


"A guerra que salvou a minha vida", Kimberly Brubaker Brandley: Narrado por Ada, "A guerra que salvou a minha vida" fala não somente sobre a guerra, mas sobre como o cuidado, carinho e convivência saudáveis podem salvar uma pessoa, em especial quando ela já não confia e nem tem esperança em mais ninguém. Resenha aqui.


"Pela boca da baleia", Sjón: Confesso que sofrimento define a leitura deste livro. Tem partes super interessantes, mas em vários momentos me vi sem saber qual era o objetivo do autor. Queria ter gostado mais.


"O signo dos quatro" - Sherlock Holmes #02, Sir Arthur Conan Doyle: Me diverti bem mais com esse livro do que com "Um estudo em vermelho". Praticamente o que me incomodou no anterior não se repetiu neste, então foi uma leitura bem mais empolgante.


"Samurai Shirô", Danilo Beyruth: Amei o traço, a diagramação, a capa dura linda! O enredo é muito bom,uma mistura muito legal de Brasil e Japão, mas fiquei com aquela sensação que o final poderia ter sido melhor. Espero que tenha continuação. 


"Inuyashiki #01", Hiroya Oku: Começando 2019 com algumas metas e uma delas é fazer a leitura da série Inuyashiki.Passei muita raiva com a família do Inuyashiki. São tão egoístas, mal agradecidos, sem educação e não enxergam o quanto ele se esforça para dar um vida melhor a eles. Quando acontece o acidente, apesar da estranheza inicial, é como ele tivesse encontrado um motivo mais nobre pra viver. Gostei dessa parte, mostrando sua determinação e senso de justiça. A arte é muito boa, gostei do detalhamento, e a edição vem com folhas coloridas no começo. Ainda tem uma capa muito legal. 


"Inuyashiki #02", Hiroya Oku: Fui pega de surpresa, confesso. Imaginei que teria algum tipo de questionamento quanto ao certo e errado, fazer o bem ou escolher o mal, mas não cheguei ao ponto de esperar esse nível de maldade do Shishigami. Agora temos duas pessoas com habilidades incríveis que se sentem "vivos" por coisas completamente opostas. Um salva vidas e o outro as tira.


"Inuyashiki #03", Hiroya Oku: Inuyashiki continua sua busca por se sentir vivo ajudando as pessoas. Neste volume, ele começa a ter mais exemplos do que pode fazer, mesmo que inconscientemente. Gostei muito de algumas resoluções dele. A arte está maravilhosa, muito bem elaborada, e o mangaká tem bastante cuidado com os detalhes.


"Inuyashiki #04", Hiroya Oku: Que interessante essa amizade que Inuyashiki está desenvolvendo com o Ando! Realmente não imaginei que algo assim ocorreria, mas estou gostando muito. Sobre o Shishigami, quase deu pra entender suas atitudes, embora não justifique nem de longe. Espero ver mais sobre isso, em especial por conta de como terminou este volume.


"Inuyashiki #05", Hiroya Oku: O Shishigami está passando por momentos bem difíceis e sua história é uma das mais complexas dentro do enredo. Ora é um assassino frio, ora uma pessoa caridosa... essa dualidade nos faz refletir bastante e gosto quando leio um mangá que proporciona isso.


"Inuyashiki #06", Hiroya Oku: Quando o Shishigami parecia enfim ter tomado um bom rumo, tudo cai por terra. Sua revolta piora sua situação, que já não era nada boa, e ele parece descontrolado. Enquanto isso ficamos sabendo mais sobre Mari, e ela faz uma descoberta interessante sobre seu pai, espero que isso signifique que ela dará mais valor a ele.


"Inuyashiki #07", Hiroya Oku: Shishigami saiu do controle e agora está atacando todo dia uma determinada quantidade de pessoas. Inuyashiki tenta salvar quem pode, porém uma pessoa em especial o deixa mais aflito justamente quando fica cara a cara com seu inimigo. O volume todo é triste no geral, porém finalmente ver que os dois protagonistas vão bater de frente já me deixou curiosa pelo próximo.


"Inuyashiki #08", Hiroya Oku: Foi uma agonia só esse volume! Nunca pensei que ia torcer para que uma personagem que eu detestava no começo da série fosse salva. O embate entre Inuyashiki e Shishigami foi bem intenso, a raiva do mais novo estava bem evidente.


"Inuyashiki #09", Hiroya Oku: O dia que a família daria valor ao Inuyashiki finalmente chegou. Depois de tudo que ele passou era o mínimo que ele merecia. Mas o que mais gostei foram as reflexões sobre a vida dele, como ele sente que tudo o que passou na vida foi aprendizado e experiência para torná-lo uma pessoa melhor. (Só eu ri com a referência ao Trump?)


"Inuyashiki #10", Hiroya Oku: Não curti tanto esse último volume. Acho que poderia ter mais impacto do que teve. Sim, alguns momentos foram maravilhosos, porém foi meio clichê e alguns pontos ficaram totalmente sem explicação. De qualquer forma foi ótimo acompanhar a série.


"Fullmetal Alchemist #25", Hiromu Arakawa: Chegamos num dos volumes que mais gosto da série e aqui vemos mais uma vez o quanto Mustang e a primeira tenente Hawkeye são importantes um para o outro. Também temos acontecimentos muito dramáticos, com situações inesperadas. A mangaká sempre me impressiona com sua capacidade de desenvolver o enredo, nada acontece a toa.


"Fullmetal Alchemist #26", Hiromu Arakawa: Aquele momento que acontece tudo que a mangaká prometia desde o primeiro volume. O "Pai" finalmente consegue o que quer e agora os sacrifícios que ele tanto precisava não servem mais. Gosto daa discussões sobre o que é Deus, porque o "homenzinho do frasco" quer tanto entender e ter esse poder. Gosto ainda mais quando vejo um plano muito bem bolado em ação e o papel do Scar nele. Além de ver a força de Izumi, May, Ed e Al, sempre tão corajosos.


"Fullmetal Alchemist #27", Hiromu Arakawa: E, pela segunda vez, termino de ler Fullmetal Alchemist com a certeza que nunca vou enjoar da história ou de seus personagens. A valorização da jornada dos irmãos Elric e das pessoas que eles se deparam em seu caminho só me deixa feliz. O crescimento evidente dos dois, as amizades que eles formam, a união, tudo me anima. A Hiromu realmente é uma mangaká incrível, deu importância e final adequado a todos os personagens, e eu não poderia estar mais satisfeita.



"Vagabond #35", Takehiko Inoue: Ainda curtindo muito esse lado mais focado no dia a dia do Musashi, mesmo quando ele usa essa vivência para entender melhor seus sentimentos sobre a vida no caminho da espada. Dá uma dimensão mais humana a ele e as suas escolhas. E gente, que capa maravilhosa!


"Black Hammer - Origens Secretas", Jeff Lemire, David Stewart e Dean Ormston : O foco diferente usado para contar essa história de heróis com certeza foi o ponto que mais gostei. Sempre acho interessante receber informações aos poucos, além de me divertir percebendo as referências. Resenha aqui.

Como foram as leituras de vocês em Janeiro?

Nenhum comentário: