domingo, 8 de agosto de 2021

Assistimos na Fábrica: Julho 2021

 E não é que em Julho eu consegui assistir alguns filmes? Nem eu estou acreditando na minha façanha! Também inventei de começar um drama com quarenta episódios, mas é remake de um dos meus preferidos e não pude resistir.  


The devil judge (drama sul coreano 2021): É uma distopia que se passa após uma pandemia e mostra os efeitos na sociedade coreana carente do básico: alimentação, emprego e segurança. Vemos o juiz estrela Kang Yo Han apresentar um programa onde julgamentos são realizados e os espectadores decidem se o réu é culpado ou não. Claro que o foco é como a política trabalha para sugar os recursos no lugar de investir na população e como o passado de várias dessas pessoas poderosas é sujo. É um drama tenso, cheio de reviravoltas e onde nada é o que parece. Eu gosto dos personagens principais, de como o Ga On é uma voz de justiça real e a relação de confiança dele com a melhora amiga policial. Já o Yo Han é a pessoa que queremos dar razão mesmo não concordando com suas ações. Vi metade do drama até o momento e todo episódio me surpreende de várias formas e tem me deixado fascinada com o desenvolvimento.


The evolution of our love (drama chinês 2018): Pois a doida que escreve neste blog (eu) começou a ver a quarta (sim!) versão de In time with you (comentei sobre a versão japonesa aqui no blog, se chama I don't love you yet),  pois não consegue superar esse enredo! Então, estou aqui sofrendo com o amor secreto de Lu Fei por Ao Roman, ficando indignada com a cegueira dela e como a falta de determinação dele. Sendo sincera, apesar de amar enredo de amor entre melhores amigos, provavelmente eu seria um Lu Fei menos presente: eu entendo o medo de perder a pessoa que sempre esteve ali por ele, mas não iria querer participar tanto da vida amorosa do amigo. Dito isso, eu perco a paciência com a falta de senso da Roman, mas também me deixa possessa a passividade do Lu Fei. Enfim, passei um pouco da metade do drama e tem me encantado até agora a cumplicidade dos melhores amigos, fico toda boba assistindo, assim como gosto das conversas sobre trabalho e a pressão social para casar. 

Nevertheless (drama sul coreano 2021): Só assisti dois episódios até o momento, mas já vi que a Coreia resolveu ser um pouco mais ousada e mostra um enredo mais condizente com a realidade dos jovens. Então encontramos a Na Bi saindo de um relacionamento ruim e prestes a se apaixonar por um cara que não quer nada sério com ninguém e sai por aí jogando seu charme. O engraçado é que a Na Bi enxerga isso, mas cai do mesmo jeito e ainda acha que de alguma forma é especial. Espero que o drama renda bastante discussões pois nesses poucos episódios temos conversas sobre sexo, relacionamento homo afetivos, homem sendo embuste. Doida para saber como vai ser o desenrolar. 

Rurouni Kenshin (filme japonês 2012): Esse ano saiu dois filmes de Rurouni Kenshin -  mais conhecido no Brasil por Samurai X - então fiz uma mini maratona dos primeiros filmes para acompanhar os acontecimentos dos filmes novos. Revi então Rurouni Kenshin e fiquei novamente feliz em ver o quanto a adaptação é boa e tem a essência do mangá, além de conter algumas das minhas cenas favoritas. Óbvio que não dá para ser igual, mas fiquei feliz com o resultado na primeira vez que assisti e agora não foi diferente. 

Rurouni Kenshin: Kyoto Inferno (filme japonês 2014): No segundo filme tudo de mais importante estava na adaptação e conseguimos ver todos os pontos de dor e culpa sentido por Kenshin Himura em relação ao passado, e como frequentemente ele precisa encará-lo. Shishio é mais um desses e é, para mim, um dos vilões mais interessantes do mangá e isso foi passado muito bem para o filme. As sequências de luta são muito bem feitas, os atores se mostraram bem preparados e a atuação do Takeru Sato (Kenshin) é ótima. 


Rurouni Kenshin: The Legend Ends (filme japonês 2014): O segundo filme acaba de uma forma bem dramática e The legend Ends começa com Kenshin lidando com tudo que aconteceu, em especial com uma determinada perda. Eu gosto como retratam suas dores, seu senso de justiça e responsabilidade, mesmo que se perca um pouco o bom humor da série de mangá. Alguns pontos chaves são resolvidos muito facilmente e levam um pouco da carga dramática que deveriam ter, e isso me incomodou um pouco, mas tentei relevar por conta do tempo de tela necessário para resolve-los. Ainda sim, gostei da sequência final de batalha e de como o filme termina de uma maneira bem leve.


Rurouni Kenshin: The Final (filme japonês 2021): Eu amei o filme. Os atores estão ótimos, o enredo foi bem trabalhado e me deixou nervosa o tempo todo. Os pontos principais são trabalhados, entendemos os motivos do vilão da vez, mesmo não concordando com ele. Eu amo como a Kaoru é forte em suas convicções e faz o que acha certo. Ela combina bastante com o Kenshin e o futuro que ele almeja. Só fiquei triste por não ter uma determinada cena que me tocou bastante no manga, mas entendo que ser fiel 100% não é possível, então aproveitei bastante. Só falta assistir ao último filme. 

Me contem o que assistiram! 

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