segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Lemos na Fábrica: Dezembro 2018

Então, vamos ao último Lemos na Fábrica referente à 2018?


"Ordem vermelha - Filhos da Degradação - Volume 01", Felipe Castilho: O primeiro contato com uma obra do Felipe Castilho foi um sucesso. Adorei o desenvolvimento do enredo e os personagens, em especial Raazi e Aelian. Mal posso esperar pelo segundo volume. Falei mais sobre o livro aqui.

H. P. Lovecraft - Contos - volume II: Ainda sem saber direito o que achei desse livro. Alguns contos realmente me tocaram, entendi a mensagem, e o desenvolvimento. Outros me senti perdida, sem entender qual o caminho o autor quis tomar.


"A memória do mar", Khaled Hosseini: Ler Khaled Hosseimi é garantia de lágrimas né? E justamente num texto baseado em fatos reais. As ilustrações do Dan Williams são belíssimas também.


"O que o inferno não é", Alessandro D'Avenia: O maravilhoso "O que o inferno não é" nos conta a batalha travada por Padre Pino contra a máfia para dar melhores perspectivas de vida para os habitantes de um bairro perigoso. A linguagem poética de Alessandro D'Avenia com certeza é um dos grandes atrativos do livro, além dos personagens cativantes. Resenha aqui.



"Antologia Poética", Fernando Pessoa: O autor tem alguns poemas que realmente mexem comigo. Achei bem gostosa a leitura.




"A uma mulher - Poemas amorosos", Vinicius de Morais: Me deixou com uma nostalgia boa, porque vários desses poemas eu li na escola.


"Pluto #06", Naoki Urasawa e Osamu Tezuka: Meu emocional não aguenta as surpresas que o enredo nos proporciona. Gesicht descobre muito sobre o culpado do ataques e fica numa posição perigosa, já que agora lembra de seu passado. O que sempre acho incrível são os questionamentos sobre "sentimentos" do robôs e os paralelos que fazem com o fato de ser humano. Além da crítica a guerra, claro.


"Your lie in april #10", Naoshi Arakawa: Kousei agora está mais firme sobre seus objetivos e tem ae dedicado ao máximo, gosto de como ele enxerga seu caminho e suas escolhas, ele amadureceu bastante. Tsubaki enfim admite o que sente, e a cena foi doce e engraçada ao mesmo tempo. Porém o clima animado muda conforme a situação de Kaori se agrava e fico me perguntando se Kousei vai aguentar passar por essa situação novamente.


"Your lie in april #11", Naoshi Arakawa: Sabia o que ia acontecer? Sabia. Doeu do mesmo jeito? Acho que foi pior. Senti muito pelo Kousei passar novamente por uma situação dessas, mas fiquei orgulhosa dele seguir com a vida, mesmo que não da forma que ele gostaria. O final do mangá foi um tanto apressado pra mim, mas não compromete a mensagem a ser passada e nem os sentimentos que ele evoca. Gostei demais e recomendo a série.


"Kimi ni todoke #30", Karuho Shiina: Kimi ni Todoke chegou ao fim e olha, confesso que demorou viu? Uma boa parte do arco final foi bem enrolada e algumas coisas me incomodaram, mas o volume 30 trouxe um pouco da essência da história inicial. Fico triste por não ver muito dos outros personagens, mas ter a Sawako tomando suas decisões e focando em seu futuro me agradou muito.


Lovely complex #17: A despedida de Lovely Complex foi divertida e acabei gostando mais do que o "fim" mesmo (que aconteceu no volume 16). O volume 17 contou um pouco sobre o passado de Riza e Otani antes de se conhecerem, e percebemos que uma pessoa, sem querer, acabou unindo os dois.Vou sentir falta dos dois bobos, das amizades e da Seiko-chan. Fiz resenha sobre o mangá, confira aqui!


"Saintia Shô #11", Chimaki Kuori e Masami Kurumada: Fiquei bem animada com esse volume! Tanto a Elda quanto o Máscara da morte são personagens interessantes e uma luta entre eles só podia render bem. Conhecer ainda mais da Elda certamente foi o ponto alto, porém ainda me incomoda os furos deixados por conta da linha temporal da série principal.


"Vagabond #33", Takehiko Inoue: Gostei demais desse volume! Musashi parece entender melhor outros valores que não se alinham com seus interesses do caminho da espada e desenvolve ligações afetivas com pessoas que nada tem em comum com sua vida. Passar tempo com uma família desperta outras sensações nele e é tão bom ver isso!


"Vagabond #34", Takehiko Inoue: Kojiro agora vai trabalhar para um clã e está muito popular. Novos personagens aparecem e Kaede foi quem mais me surpreendeu, não tinha me tocado quem realmente era. O que mais está me agradando em Musashi é este lado mais humano, voltado a entender os outros. Não estou com pressa em ver mais uma batalha dele.


"Noragami #15", Adachitoka: Uma das coisas que mais gosto em Noragami é o crescimento dos personagens. Yukine é o que mais amadurece, entendendo a importância de suas decisões para o Yato. Já o Yato é sempre mais profundo do que sua aparente displicência demonstra. Agora que os dois estão em contato direto com outros deuses, a amizade deles tende a se fortalecer. A surpresa do volume fica por conta da Veena que tomou uma decisão bem complicada... .


"El-Hazard #04, #05 e #06", Hidetomo Tsubura : Enredo confuso, resoluções estranhas. O que realmente me agradou é como as mulheres dessa história são a força intelectual e física, ainda sim valeu mais pela nostalgia do animê do que pelo mangá em si.

Quais formas as últimas leituras de 2018 de vocês?

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