Em O Livro Branco perdido, a aguardada sequência de Os pergaminhos vermelhos da magia, acompanhe Magnus Bane, Alec Lightwood e seus amigos em uma nova e eletrizante jornada – dessa vez, em Xangai.
A vida está, finalmente, tranquila para Magnus Bane, Alec Lightwood e o filho dos dois, Max. Eles estão desfrutando da companhia um do outro enquanto aprendem, juntos, a cuidar de uma criança feiticeira, o que não é, na verdade, tão simples assim. Até que, em uma aparentemente pacífica noite, dois intrusos invadem o apartamento de Magnus, no Brooklyn: Shinyun Jung e Ragnor Fell, antigo amigo de Magnus que ele pensava estar morto. Na ocasião, os feiticeiros roubam o poderoso Livro Branco de magias e feitiços.
Percebendo que Shinyun e Ragnor estão sob controle de uma força sinistra e, até então, desconhecida, Magnus e Alec precisarão unir forças com seus amigos Caçadores de Sombras e atravessar o mundo para impedir que os dois causem ainda mais danos. Mas, antes de tudo, eles precisam de uma babá para cuidar de Max.
Em Xangai, eles descobrem que uma ameaça muito mais sombria os aguarda. A magia de Magnus está ficando instável, e se eles não conseguirem impedir a inundação de demônios na cidade, precisarão segui-los até sua fonte – até o reino dos mortos. Mas, conforme o tempo passa e a situação se torna ainda mais perigosa e arriscada, será que eles conseguirão impedir essa iminente ameaça ao mundo? E será que conseguirão voltar para casa antes que Max esgote completamente a mãe de Alec?
Como sempre falo, sou muito suspeita em relação as séries da Cassandra Clare, mas como não ser tendo como protagonistas Alec e Magnus? O casal mais querido das crônicas dos caçadores de sombras está de volta e precisando lidar com a paternidade e acontecimentos estranhos que atingem Magnus.
Bem, tem sempre algo acontecendo com Alec, Magnus e seus amigos, então foi legal ter a participação deles neste volume. Temos Clary, Jace, Izzy e Simon passando por uma série de problemas e tendo que enfrentar alguns questionamentos pessoais. Nesse aspecto, o Simon foi quem se destacou porque ainda está em processo de se acostumar a ser um caçados de sombras.
Eu fiquei bem feliz com as cenas onde Alec e Magnus precisavam lidar com a paternidade. Eles realmente se completam na forma de lidar com o Max e meu coração ficava quentinho toda vez que o pequeno feiticeiro aparecia, seja levitando até o teto ou deixando a vovó Marise preocupada. Como não poderia deixar de ser, os autores dão toda a naturalidade de uma família que se ama e se cuida, onde ser um casal LGBTQIA+ não muda em nada o convívio e afeição, porque não muda mesmo: é somente uma família como tantas outras.
Muito legal ver a mudança de local para o desenvolvimento do enredo. Em "Os pergaminhos vermelhos da magia", Alec e Magnus estavam em uma tour na Europa, e agora vão para Xangai, terra natal de um outro personagem amado que nos brinda com sua presença. Eu amo como as séries da Cassie se interligam, assim como adoro quando novos personagens acrescentam camadas a trama.
Creio ser um bom ponto do enredo explorar a amizade de Magnus e Ragnor, porque vislumbramos como os dois se conheceram e a importância da ligação entre eles. Se tem algo que me conquista nessa trilogia com certeza são esses vislumbres do passado do Alto Feiticeiro do Brooklin e os momentos que o tornaram quem é.
Algumas resoluções dos autores não me convenceram totalmente dentro da proposta, mas nada que atrapalhasse a diversão e o andamento do livro. Desconfio ser mais por conta das minhas expectativas do que pelas decisões da Cassie e do Wesley. Sendo assim, continuo amando a escrita, os personagens e ansiando pelo próximo livro, porque o final de O livro branco perdido deixou um gancho enorme e que quero ver como tudo vai acabar.
Sobre o livro:
ISBN: 9788501119605
Série: As maldições ancestrais
Volume: 02
Autores: Cassandra Clare e Wesley Chu
Editora; Galera Record
Ano: 202119
Páginas: 334
Nenhum comentário: