Chegou o dia na #SemanaRickRiordan de falar sobre uma trilogia muito amada! Dentro dos mundos e mitologias apresentados pelo Rick Riordan tenho grande carinho por Magnus Chase e os deuses de Asgard por contas das várias temáticas que ele nos traz. Creio ser uma trilogia um tanto mais pesada pela condição inicial do próprio Magnus quando o encontramos: vivendo na rua em companhia de duas pessoas bem estranhas.
Esse tema por si só já gera uma reflexão sobre as dificuldades dos moradores de ruas e a falta de interesse das pessoas e governos em sanar o problema tendo como principal objetivo a segurança e saúde dessas pessoas, mas não é somente esse tema merecedor de observação e abaixo cito mais alguns motivos que me fizeram gostar da trilogia.
Foco nas questões familiares
Toda série do Riordan tem um grande apelo familiar com todas as coisas boas e ruins que esse aspecto pode ter. É uma característica que admiro muito e encontramos diversas dinâmicas familiares em Magnus Chase, como por exemplo Hearthstone com seus sentimentos conflitantes por seu pai, Magnus em relação ao seu tio e o próprio tio com todas as perdas e como encara isso, uma personagem conhecida nossa de outra série do Rick que tem parentesco com nosso protagonista, entre outros. É sempre emocionante e tratado com profundidade.
Representatividade LGBTQIA+
Seguindo sua promessa de retratar seus diversos leitores em sua obra, o autor me surpreendeu positivamente . Foi lendo a trilogia que me deparei a primeira vez com o conceito de gênero fluido. Eu não sabia nada a respeito e foi através do personagem Alex Fierro, um dos nossos protagonistas, que fui buscar mais informações além das encontradas no livro.
Personagem com deficiência
Ainda é difícil de encontrar livros com pessoas com deficiência retratados com importância e sendo ativo na dinâmica do enredo. Aqui temos um personagem surdo que enfrenta problemas, ajuda os amigos, salva pessoas e é um dos personagens principais. Não é simplesmente apoio para os outros, mas tem sua própria história.
Religião
Através de Samirah, que é muçulmana, conhecemos mais sobre sua religião e o conflito de ser parte de Asgard. Gostava muito quando ela citava algo dos seus costumes e o impacto que tinha sobre sua percepção de Valhala. Também temos no livro um personagem ateu e o respeito mútuo entre crenças diferentes.
Esses são alguns dos motivos que me fazem ter tanto carinho por Magnus Chase e os deuses de Asgard. Espero que vocês possam da uma chance a trilogia e conhecer esses personagens maravilhosos.
Resenhas da série:
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