sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Lemos na Fábrica: Julho 2020


"Coraline", Neil Gaiman e Chris Riddell: Coraline é um dia livros do Neil Gaiman que ainda não tinha lido apesar de conhecer toda a trama. Como é típico do autor, a mistura de fantasia e terror está presente e consegue mostrar o desenvolvimento de Coraline através da sua jornada. Gostei da nossa protagonista curiosa e corajosa e das ilustrações lindas do Chirs Riddell. Resenha aqui.


"Poesia completa", Maya Angelou: Minha primeira leitura da Maya Angelou e me senti impactada a cada poesia. Sei que não absorvi tudo que poderia da leitura, imagino ter perdido muitas nuances da suas palavras poderosas e ainda sim senti sua importância, sua mensagem como mulher afro-americana. Pretendo ler mais de suas obras, aprender mais sobre ela e voltar a ler Poesia Completa com um olhar mais maduro.

"Minha sombria Vanessa", Kate Elizabeth Russell: Minha sombria Vanessa é um livro difícil, desconfortável. Meus sentimentos ao longo da leitura variaram entre revolta, raiva, pena, compreensão e ainda não sei definir como me senti em relação às atitudes da Vanessa. Somente posso confirmar a empatia por sua situação e a vontade de bater no Strane por toda a manipulação exercida por ele. Resenha aqui.


"A arma escarlate (A arma escarlate #01)", Renata Ventura: A visão brasileira que a Renata deu a esse livro inspirado por Harry Potter é muito legal. Imaginar tudo isso acontecendo no Brasil foi divertido demais, adorei as referências ao nosso folclore e ela tem personagens muito interessantes (oi, Capí!), mas o Hugo é difícil de engolir, viu? Me estressei bastante com ele, com seus julgamentos e decisões equivocadas. Pretendo fazer resenha e explicar melhor minhas impressões, então fiquem de olho.


"Não gritarei seu nome", Roberto Modestino: Gostei da escrita do autor, mas não curti tanto o tema. Eu sei que é uma situação muito real e conheço pessoas que já passaram por isso, porém acho que a revolta com homem que só sabe seguir o pior caminho foi maior.


"Lou na quarentena (Como eu era antes de você #3,5)", Jojo Moyes: A Lou sempre consegue me deixar com um sorriso, seja lá qual for o livro e olha que nem sempre gostei das suas decisões. Mas aqui temos um pouco de todos os sentimentos que essa pandemia nos trouxe: desespero, ansiedade, mas também união e esperança.

"Furi fura - Amores e desenganos #06", Io Sakisaka: Por problemas logísticos li o sexto volume de Furi Fura depois do sétimo e oitavo, mas não foi um problema porque a verdade é que estou fazendo uma releitura do mangá. Gosto desse volume porque a Yuna é notada por outro garoto, o que faz Rio se questionar sobre se declarar a ela ou não. Acho muito engraçada a reação de Akari quando percebe os sentimentos do Agatsuma pela amiga, parece uma torcedora no meio de um jogo. Porém o Kazu é quem surpreende com algumas ações mais impetuosas do que costumamos ver dele e a coitada da Akari fica cada vez mais confusa com suas atitudes. Creio já ter comentado como esses dois precisam somente de uma conversa sincera pra resolver tudo entre eles, mas os sinais que ambos enviam só faz mais confusão.


"Furi fura - Amores e desenganos #08", Io Sakisaka: Estamos numa parte da série onde é impossível não comparar os momentos diferentes entre Rio e Yuna e Akari e Kazu. Enquanto os primeiros estão na fase toda cor de rosa e cheia de romantismo, os segundos estão num festival de mal entendidos e ainda tem um terceiro elemento para complicar ainda mais. Sendo Kazu e Akari mais maduros se comparados aos amigos, é um tanto engraçado vê-los passar por problemas que seriam resolvidos facilmente com uma conversa. Mas a graça do enredo é justamente esses desencontros né?


"Platinum End #07 e #08", Tsugumi Ohba e Takeshi Obata: Olha, estou até agora impactada por esses volumes. O mangá tem grandes questionamentos desde os primeiros volumes, mas agora parece mostrar bastante as desigualdades. O discurso do Metropoliman para o Mirai foi chocante ao mesmo tempo que reflete o pensamento da maioria que está no poder, fiquei enjoada só lendo.Por outro lado temos alguns sacrifícios a serem realizados e me tocou muito o que aconteceu com determinado personagem, até a maneira que foi desenhado remetia a um objetivo maior. Vamos ver quais surpresas ainda temos pela frente.


"Saint Seiya - Os Cavaleiros do Zodíaco - Kanzenban #14", Masami Kurumada: Tanta coisa aconteceu nesse arco e que eu não lembrava nada! Não sabia que a Shina teria tanta importância, muito menos o Ikki que foi mais protagonista do que o Seiya aqui. Achei um final bem regular, pois não teve tanto impacto quanto achei. Acabou que Athena não fez grande diferença no final contra Poseidon. Enfim, vamos ver como será o próximo arco.


"Saint Seiya - Os Cavaleiros do Zodíaco - Kanzenban #15", Masami Kurumada: Esse é um volume onde basicamente tudo que acontece é surpresa pra mim. O arco que se inicia agora não acompanhei em animê então fui absorvendo com grande curiosidade o desenrolar deste novo começo. Fiquei bem animada em ver personagens do "The Lost Canvas", meu mangá favorito dos cavaleiros, e perceber que os cavaleiros de bronze pouco aparecem agora, é um mudança agradável e dá importância a outros personagens, mesmo que saibamos que logo o Seiya volta.

E como foram as leituras de vocês?

Nenhum comentário: